Mostra Washington Novaes - Edição 2023

A principal mostra do FICA traz, a cada ano, uma seleção do que de mais inovador o cinema mundial e brasileiro produziu na temática ambiental. Embora a definição de “filme ambiental” seja flexível para o FICA, de forma ampla, ela significa filmes que abordam, de maneira criativa, a relação entre ser humano e natureza.
Desde 2019, o FICA decidiu batizar essa competição como “Mostra Washington Novaes”, em homenagem a uma das figuras mais importantes de sua história e um dos maiores jornalistas e documentaristas brasileiros de todos os tempos.
Washington Novaes (1934-2020), embora paulista, adotou Goiás como sua casa e base de trabalho desde 1982. Trabalhou em algumas das principais redações do Brasil, incluindo a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, o Última Hora e a Revista Veja, entre outras. Foi chefe de reportagem do Globo Repórter em sua fase áurea, no final da década de 1970, e também editor de economia do Jornal Nacional. Em Goiás, dirigiu o jornal Diário da Manhã. Fez alguns dos documentários mais marcantes para a televisão sobre povos indígenas e na temática ambiental, como as séries Xingu – A Terra Mágica, para a TV Manchete, Xingu – A Terra Ameaçada e O Desafio do Lixo, essas duas últimas para a TV Cultura. Foi consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e do Ministério do Meio Ambiente, coordenando a elaboração da Agenda 21 Brasileira. Ocupou também o cargo de Secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal, entre 1991 e 1993. Esteve entre os que colaboraram com o FICA desde sua origem, trabalhando como consultor de meio ambiente, presidente do Festival e presidente do júri oficial em diferentes ocasiões.
A Comissão de Seleção deste ano justificou a escolha dos filmes para a Mostra Washington Novaes da seguinte maneira:

Gestos de encontros, paisagens arruinadas

A assepsia coreografada da produção em série. A montagem respeita o tempo do abraço no íntimo da floresta. Um rosto em suspenso é ativado pela tecnologia digital. O esturro da onça reverbera em primeiro plano. Um zumbido onipresente inquieta uma cidade. A viscosidade da lama arrasa tudo. A menina amalgama-se ao seu lugar de origem. O fim do mundo sussurrado ao pé do ouvido.

Diante desta coleção de gestos, como o cinema se coloca frente a um mundo esfacelado e de tantas narrativas em disputa? As paisagens que apreciamos e aquelas que criamos e recriamos em nossas fabulações deixam de ser cenário e tornam-se protagonistas de um mundo em crise, ávido pela fertilidade dos afetos.

Histórias, estéticas e urgências nos conectam profundamente a filmes diversos em gênero, tecnologia, temáticas, origens e condições de produção, demonstrando vontades e preocupações com o presente-futuro que ultrapassam fronteiras.

O corpo curatorial da Mostra Washington Novaes do 24o FICA propõe filmes potentes, plásticos, de valor documental e estético, com suas peculiaridades, fragilidades e cicatrizes.

Eles constituem essa constelação de mundos em caos, em que lutas dos povos originários dividem espaço com críticas à exploração de recursos naturais, reflexões sobre o poder destruidor e reparador da mão humana sobre a Terra, as ausências fantasmagóricas de paisagens abandonadas.

Frente à multiplicidade conceitual do termo “cinema ambiental”, reunimos uma diversidade de gestos entre a denúncia e a fabulação, compreendendo tais instâncias como complementares, porosas, fluidas, que se espiralizam em novos gestos criativos e de encontro.

Nessa rede de relações entre filmes e dos filmes com espectadoras/es, qual é a nossa responsabilidade a partir do contato com estes CinemaS, assim, no plural?

Por meio de imagens sobreviventes de outros e atuais tempos, os muitos fins de mundo colidem. O cinema está presente para documentá-los, reinventá-los, fabulá-los.

- Benedito Ferreira, Cássio Kelm Soares, Fernando Segtowick, Geórgia Cynara, Juliane Medeiros, Santiago Dellape, Solemar Oliveira

Prêmios do Júri Oficial

Prêmio Cara Carolina para o melhor longa metragem:
R$ 30mil

Prêmio Acari Passos para o melhor filme de curta-metragem ou média-metragem:
R$ 15mil

Prêmio Carmo Bernardes para melhor direção:
R$ 10mil

Prêmio João Bennio para o melhor filme goiano:
R$ 20mil

Prêmio do Júri Jovem

Troféu Jesco Von Putkammer para o melhor filme:
R$ 10mil

Prêmio do Júri da Imprensa

Troféu José Petrillo para o melhor filme:
R$ 10mil

Prêmio do Júri Popular

Troféu Luiz Gonzaga Soares para o melhor filme escolhido pelo júri popular:
R$ 10mil

Filmes

Longas-metragens:

Adrian Cowell 50 anos no Brasil

Adrian Cowell 50 anos no Brasil

Brasil (GO), 2023

Documentário, 103min

Direção: Vicente Rios

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A invenção do Outro

A invenção do Outro

Brasil (SP/AM), 2022

Documentário, 144min

Direção: Bruno Jorge

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Aya

Aya

Bélgica/França, 2021

Documentário, 90min

Direção: Sébastien Andres e Alice Lemaire

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Fragments from Heaven

Fragments from Heaven

Marrocos, 2022

Documentário, 84min

Direção: Adnane Baraka

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Rejeito

Rejeito

Brasil (SP/MG), 2023

Documentário, 75min

Direção: Pedro de Fillippis

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Ostrov – Lost Island

OSTROV – Lost Island

Suíça, 2021

Documentário, 91min

Direção: Svetlana Rodina e Laurent Stoop

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Curtas e Médias-Metragens:

À beira do Rio das Almas

À Beira do Rio das Almas

Brasil (GO), 2023

Ficção/Experimental, 16min

Direção: Taize Inácia dos Santos

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Arrorró

Arrorró

Brasil (GO), 2022

Experimental, 9min

Direção: Rafael de Almeida

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Atér

Atér

Canadá, 2021

Experimental, 21min

Direção: Marie Fages

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Continuum

Continuum

EUA, 2023

Documentário, 7min

Direção: Rowan Ings e Sruti Visweswaran

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Curupira e a Máquina do Destino

Curupira e a Máquina do Destino

França/Brasil, 2021

Ficção, 25min

Direção: Janaina Wagner

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A Febre da Mata

Febre da Mata

Brasil (MT), 2022

Documentário, 9min

Direção: Takumã Kuikuro

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Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher

Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando

Brasil (AM), 2023

Documentário, 9min

Direção: Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami

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Zug Island

Zug Island

Canadá, 2022

Documentário, 22min

Direção: Nicolas Lachapelle

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Júris

Júri Oficial

Claudia Nunes

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (1986), Claudia Nunes desenvolveu seu interesse por abordagens e linguagens audiovisuais diferentes do Jornalismo, passando a realizar documentários e filmes de ficção independentes como roteirista, diretora e produtora executiva. É uma das fundadoras da Vietnam Filmes e do Manifesto Mostra de Cinema Político. Também atua como ativista de direitos humanos e faz parte da coordenação executiva do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino. Atualmente, está desenvolvendo o projeto de três longas-metragens: “Os Quatro Maus” sobre a criminalização de militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que foram presos em Goiás; “Apartados” que investiga a trajetória de vida de três meninos e meninas retratados no documentário “Número Zero”, rodado há 27 anos; e “1964”, documentário sobre o cruzamento das memórias de sua família sobre a ditadura militar e suas lembranças de infância.

Graciela Guarani

Produtora Cultural, Diretora e roteirista e curadora, nascida e crescida na aldeia Jaguapiru, pertence aos povos Guarani e Kaiowá de MS, atualmente reside no T.I Pankararu-PE Em seu currículo assina a direção, roteiro e fotografia em mais de 8 obras audiovisuais, Dentre eles se destaca na direção e fotografia no longa documental premiado internacionalmente “ My Blood is Red”(Needs Must Film). Foi autora no especial da rede Globo “Falas da Terra”. Integra o time de direção na segunda temporada da série “Cidade Invisível” (NETFLIX). Assina como chefe de roteiro no projeto de Gamer animação intitulado “Entre as Estrelas” (SPLIT). Uma das roteiristas e diretoras na serie antológica "Historias Impossíveis (2023) - TV GLOBO.

Juan Iván Molina Velasquez

Nascido em 1963, estudou Sociologia na UMSA e na UCA da América Central, na Nicarágua. Realizou estudos de Cinema na Escola Internacional de Cinema e Televisão, em Cuba e no Canadá. É realizador de cinema documental desde 1989 e, desde 1991, também se dedica à formação. Vários de seus documentários foram selecionados em diversas mostras internacionais; até o momento, são mais de duzentos títulos realizados em diferentes formatos e gêneros. Atualmente, ministra aulas na Escola de Cinema e Artes Audiovisuais, em La Paz, Bolívia. Recebeu o reconhecimento pelo aporte à Cinematografia e ao Audiovisual Boliviano, concedido pelo Ministério das Culturas e pelo CONACINE. Foi convidado a integrar o júri de longas-metragens de ficção na 43ª edição do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-Americano, realizado em Havana, Cuba, em 2023.

Olinda Yamar

Indígena do povo Tupinambá e Pataxó hãhãhãe, jornalista, cineasta e ativista ambiental. No final de 2015, apresentou sua obra documental “Retomar para Existir”, para obtenção do grau de bacharela em Comunicação Social – Jornalismo. Trabalha como produtora local e assistente de produção, tendo exercido esta função nos filmes de longa-metragem “Uma Mulher, Uma Aldeia”, com produção da Inspirar Ideias e Ideais, e “Je Suis L’engrais de ma Terre”, documentário França/Brasil, com produção de Luis Miranda (Paris) e ANAI (Salvador). Escreve e edita para o blog paubrasilnoticias.com. Em 2018, concluiu seu primeiro longa, “Mulheres que Alimentam”, em que trabalhou na produção, roteiro, direção, edição e montagem. Em 2018, na “Mostra Amotara – Olhares das Mulheres Indígenas”, em Teixeira de Freitas (BA), foi artista convidada, palestrante e debatedora, além de realizadora de obra de audiovisual exibida na programação; e na “Mostra Paraguaçu de Cinema Indígena”, na terra indígena Caramuru, Pau Brasil (BA), foi produtora, curadora e realizadora de obra exibida na programação. Em 2019, foi uma das curadoras do “Festival de Cinema Indígena Cine Kurumin”, em sua 7ª edição, em Recife e Brasília. Em 2020, concluiu seu primeiro filme de ficção, “Kaapora – O chamado das Matas” e também o filme “Equilíbrio”, além de ter sido curadora do “Cabíria Festival – Mulheres & Audiovisual”.

Vânia Lima

Graduada pela Universidade Federal da Bahia, desde 1999 escreve, produz e dirige conteúdo audiovisual com interesse preponderante em histórias que viajam e na identidade do povo brasileiro. Iniciou a carreira na TV Aberta, no Grupo Bandeirantes de televisão, atuando a seguir no SBT – Bahia, TV Educativa da Bahia, emissoras onde criou e dirigiu atrações jornalísticas, musicais, ficcionais, coordenando diversos núcleos de trabalho. No repositório de autores da Biblioteca Nacional se encontram 67 registros produzidos em sua autoria vinculados a cinema e televisão, nos gêneros documentário e ficção. Em 2021 passa a integrar a Rede Talentos Paradiso. Dirige a área de conteúdo e estratégia no Grupo Têm Dendê, do qual é sócia fundadora, referência na produção audiovisual e gestão de propriedades intelectuais com uma cartela de mais de 50 títulos exibidos no Brasil, Costa Rica, EUA, Dinamarca e Panamá, sendo eleito produtores do ano de 2022 pela Expocine22. Atualmente é Conselheira da Bravi, Associada fundadora da CONNE, participa do +Mulheres pelo audiovisual e integrante nas Câmaras Técnicas de Produção e de Exibição do audiovisual junto a ANCINE, Agência Nacional de Cinema.

Júri Imprensa

Bernardo Esteves

Jornalista especializado em ciência e meio ambiente e pesquisador no campo dos estudos sociais da ciência e tecnologia. É repórter da revista piauí e apresentador do podcast A Terra é Redonda (mesmo). Formado em Comunicação Social pela UFMG (1999), tem doutorado em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia pela UFRJ (2014) e é professor de jornalismo científico no Amerek, o curso de especialização em comunicação pública da ciência da UFMG. É autor de Domingo é Dia de Ciência - História de Um Suplemento dos Anos Pós-Guerra (Azougue/Abipti, 2006).

Clenon Ferreira

Jornalista pós-graduado em História e Cultura pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Trabalha há mais de 10 anos com cobertura de arte, cultura e entretenimento em veículos como Jornal O Popular, O Hoje e Agência Lema. Atualmente investiga patrimônio, preservação e equipamentos culturais brasileiros.

Thalys Alcântara

Repórter investigativo no Metrópoles e formado em jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Trabalhou por mais de cinco anos no jornal O Popular e venceu o Prêmio Dom Tomás Balduíno de Direitos Humanos.

Júri Jovem

Laura Carvalho Baby

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é graduanda do curso de Cinema e Audiovisual no Instituto Federal de Goiás - Câmpus Cidade de Goiás (IFG). Dirigiu o filme Do Campo à Mesa(2019), exibido no Festival Internacional de Cinema Agroecológico, durante o XI Congresso Brasileiro de Agroecologia (2019). Tem experiência em Comunicação Social na área de agroecologia e comunicação popular e atuou como diretora, roteirista, fotógrafa e montadora de curtas universitários independentes. Atualmente desenvolve pesquisa dedicada à crítica de cinema em revistas online no Brasil.

Manu Oliveira

Graduanda em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, pela Universidade Federal de Goiás. Como pessoa trans não binária, adota pronomes femininos e encontra na intersecção entre arte e tecnologia o seu refúgio. Seus interesses pessoais, acadêmicos e profissionais giram em torno de reflexões sobre identidade, expressão, nossas relações interpessoais e com os espaços que ocupamos.

Virgínia Peçanha

Historiadora, internacionalista, mestre em Ciência Política e graduanda no curso de Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual de Goiás. É pesquisadora e participou de projetos de extensão tais como Elas Fazem Cinema: Mostra de Filmes dirigidos por Mulheres (FH/UFG e do Cineclube Laranjeiras (UEG), além de integrar o Núcleo Audiovisual de Produção de Foleys (NAUFO) da UEG.

Comissão de Seleção

Desde 2021, o FICA escolhe as comissões de seleção para suas mostras competitivas por meio de um edital público. A comissão de seleção da Mostra Washington Novaes, este ano, contou também com dois membros indicados por instituições parceiras do FICA: a UEG, Universidade Estadual de Goiás, e o Conselho Estadual de Cultura de Goiás.

Membros

Benedito Ferreira

Artista visual e realizador audiovisual, Doutorando em Artes na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diplomado em Cenografia e Figurino pela SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco. Forma parte do Núcleo de Investigação em Direção de Arte Audiovisual - NIDAA (UFPE/CNPq), responsável pela realização do seminário temático Estética e Teoria da Direção de Arte Audiovisual nos encontros da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (SOCINE) e pelo Simpósio Internacional de Direção de Arte Audiovisual - SIDART (UFRJ/Faperj). Dirigiu os longas-metragens A Última Imagem (2021) e Granada (2023). Nos últimos anos, mostrou trabalhos e colaborou com instituições como Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC/GO), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (Portugal), The Room Projects (França), Art Space BLECH for Contemporary Art (Alemanha), The Sidewalk Video Gallery (EUA), Framer Framed (Holanda), Center for Contemporary Art Tbilisi (Geórgia), Czong Institute for Contemporary Art (Coreia do Sul), entre outras. Atua como coordenador do Vigília - Ateliê Dentro da Imagem, laboratório que acolhe e estimula processos de criação de jovens artistas residentes em Goiás. Coordena e facilita oficinas gratuitas de cinema desde 2007. Investiga principalmente os seguintes temas: visualidades da cena, audiovisual e arte contemporânea.

Cássio Kelm

Formado em Direção de Ficção pela EICTV em Cuba. Transmasculino, natural do interior do Paraná, está radicado em São Paulo. Em 10 anos de carreira realizou 15 curtas e um longa-metragem premiados internacionalmente. SOY (2017) ganhou o Prêmio Especial do Júri para documentários de estudantes do IDFA. MÃES DO DERICK (2020), é seu primeiro longa, exibido no Festival Internacional de Torino, na Itália. O filme recebeu Menção Especial no Festival Mix Brasil. PERTO DE VOCÊ (2021) esteve na seleção oficial do IDFA e do Olhar de Cinema. Atualmente escreve seu primeiro longa de ficção. Administra a produtora Haver Filmes.

Fernando Segtowick

Nasceu em Belém, Brasil. Seu primeiro longa metragem, o documentário O REFLEXO DO LAGO estreou na Mostra Panorama da Festival de Berlim 2020 (indicado de prêmio de melhor documentário); foi também exibido no Festival Internacional de Cinema de Cartagena (Colômbia), Festival du Film Etnographie Jean Rouch (França), Festival Internacional Olhar de Cinema (Brasil) entre muitos outros festivais ao redor do mundo. Desde 2000, Fernando tem dirigido curtas e séries de TV focados em pessoas da região amazônica, como MATINTA (2010), com Dira Paes, premiado em Brasília. Em 2020, lançou a série SABORES DA FLORESTA (Globoplay e GNT) sobre a comida tradicional da Amazônia. Desde 2019, coordena o MARAHU LAB - um workshop que tem como objetivo descobrir e revelar talentos locais, entre escritores e cineastas do Norte do Brasil. Fernando é graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pará, e por 7 anos lecionou Roteiro e Direção na Faculdade Estácio, em Belém, Pará. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Pará.

Georgia Cynara

Multi-artista e pesquisadora atuante nas áreas da performance, arte sonora, música, teatro e cinema desde o início dos anos 2000. É doutora e pós-doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG), especialista em Cinema e Educação pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás e mestre em Comunicação/Mídia e Cultura pela UFG. Jornalista, curadora cinematográfica, musicista e compositora de música para cinema e audiovisual, integra o corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Performances Culturais da UFG e é professora efetiva do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Juliane Peixoto

Professora, fotógrafa, roteirista, produtora, pesquisadora e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos da Arte na Universidade Federal Fluminense (UFF). Pesquisa processos extrativistas e suas representações e construções sensíveis de resistência no campo do cinema e das artes visuais.

Santiago Dellape

Dirigiu um longa, um telefilme e seis curtas, com destaque para Ratão, melhor filme do júri popular no 38º Festival de Gramado. Mestre em Artes Cênicas pela UnB, onde se formou em Audiovisual e Jornalismo, estudou Cinema e TV no curso de verão da UCLA. Premiado no 37º Fantasporto (Portugal) pelo longa A Repartição do Tempo, alcançou 10 milhões de telespectadores com o especial de Natal Meio Expediente, transmitido pela Rede Globo e Globo Internacional.

Solemar Silva

Escritor e crítico de cinema. Crítico de cinema com ensaios publicados nos principais jornais de Goiás. Crítico de cinema da Revista Bula. Artigos sobre Cinema publicados na Revista Rebeca e Revista Nós. Cobertura do FICA 2022 como jornalista para SECULT/GOIÁS. Presidente da Câmara Julgadora dos editais da Ancine, FAC, Lei Goyazes e Lei Aldir Blanc, entre 2018 e atual. Membro da Academia Anapolina de Letras, cadeira número 05 e vice-presidente. Membro da União Literária Anapolina. Membro da União Brasileira de Escritores – Seção Goiás. Membro do Conselho Estadual de Cultura de Goiás – Área de Audiovisual. Organizador das Revistas: Revista da Academia Anapolina de Letras e Revista Goiás Cultura. Vencedor do Prêmio Literário Bolsa Hugo de Carvalho Ramos de 2019 da UBE-GO. Bacharel em Física e Mestre pelo Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás (IF-UFG). Doutor em Física Básica pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP). Pós-Doutor em Físico-Química pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Goiás.