Programação Fica Memorial da América Latina

AUDITÓRIO SIMÓN BOLÍVAR 

14 de novembro (Sexta-feira)

10h: Abertura com a participação da diretoria do Memorial da América Latina e convidados

11h: Terra Encantada – Direção: Robney Bruno de Almeida | 120min

Encravada no cruzamento das duas principais avenidas de Goiânia, a estátua do Anhanguera desaparece. Enquanto acompanhamos uma trupe de artistas mascarados que performam pelas ruas da cidade, rumores nos contam o que pode ter acontecido com a estátua. Alguns dizem que ela foi sequestrada por um grupo de ativistas e que em troca pedem todo o ouro roubado pelos paulistas. Mas a maioria da população prefere acreditar que ela tenha ganhado vida e está assombrando os arredores da cidade. E com isso surge a história da colonização do Estado de Goiás, da dizimação dos povos originários, da escravidão dos povos negros, da destruição do cerrado e da formação de um dos Estados mais conservadores da sociedade brasileira.

14h: Painel Spcine - Sustentabilidade no audiovisual | Camila Coelho - Gerente Executiva de Gestão + Luan Felipe, Diretor de Governança e Controle Interno da Spcine + Victor Hugo Pires, Coordenador do Observatório Spcine + Thiago Taborda, Cofundador da Verde Mídia.

15h: Este é o nosso tudo – Direção: Frederik Subei | 81 min

O povo Guajajara, no Norte do Brasil, decide não ficar de braços cruzados enquanto suas terras e as do povo isolado Awá são destruídas. Eles criam um grupo de guardiões da floresta determinados a defender a floresta amazônica.

16h45: Mãos à Terra - Direção: Sérgio Guidoux | 80 min

No extremo sul do Brasil, ao longo de mais de quatro décadas, famílias agricultoras, hippies, ambientalistas urbanos e clérigos progressistas unem-se para imaginar e construir uma alternativa ao problemático modelo agrícola convencional.

18h30: Bye Bye Amazônia - A morte anunciada da floresta amazônica – Direção: Neville D’Almeida | 70 min

O cineasta impõe questionamentos sobre o desmatamento, o garimpo ilegal e o tratamento do Brasil com os povos negros e indígenas. O filme rememora o passado recente do Brasil, mas com o olhar apontado para o futuro do país e do planeta.

AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA LATINO-AMERICANA

16 de novembro (Domingo)

19h: Isto É o Nosso Tudo - Direção: Frederik Subei | 81 min - Exibição para residentes do projeto Neo Norte 5.0

O povo Guajajara no Norte do Brasil decide não se curvar enquanto sua terra e a do povo Awá é destruída. Eles criam um grupo de guardiões da floresta determinados a defender a Floresta Amazônica - se necessário, com suas próprias vidas.

17 de novembro (Segunda-feira)

10h: Painel Spcine - Desenvolvimento de Film Commission como política pública estruturante municipal | 60 min - (Ana Araújo - Coordenadora da São Paulo Film Commission - Spcine, Gabriel Bastos - Gerente de Fomento ao Audiovisual e Salas de Cinema, Fabrício Cordeiro - Coordenador do Cine Cultura)

11h: Tingui – Direção: Nalu Mendes e Natália Vitral | 25 min

Documentário que nos leva à comunidade quilombola do Moinho, onde a mestra Dona Flor compartilha sua sabedoria ancestral sobre plantas medicinais. O curta é também uma homenagem à vida e ao legado de Dona Flor.

11h30: Lusco-Fusco – Direção: Murilo Ribeiro | 6 min

A animação conta a história de dois personagens gays com visões diferentes do mundo. Através do amor, descobrem que tudo pode ser mais 'colorido'.

13h: Rocha: Substantivo Feminino – Direção: Patrícia Meschick e Larissa Corino | 26 min

No Parque Estadual dos Pireneus-GO, um coletivo de mulheres escaladoras compartilha histórias de coragem, resistência e superação. Com uma equipe 100% feminina, o filme aborda representatividade, diversidade e inclusão no esporte.

13h45: Marés da noite – Direção: Juliana Sada e Noemi Martinelle | 7 min

14h: Mesa de conversa: Protagonismo das mulheres na relação com a natureza

Participação das realizadoras do curta-metragem Marés da noite: Noemi Carvalho Martinelle, Juliana Sada Castro, Ananda Sandoval Carvalhosa e Luciane Turati

15h: O silêncio das ostras – Direção: Marcos Pimentel | 127 min - Apoio: Olhar Filmes

A vida de uma menina que nasceu em uma vila de operários de uma mina e tem que aprender a lidar com as sucessivas perdas que a vida lhe reservou. Com o fim da mineração, o local se transforma em vila-fantasma. Sem ter para onde ir, ela e seu cachorro são os únicos que não abandonam o lugar, até que o rompimento de uma barragem dizima a vila. Depois de perder todos os seus mundos, Kaylane insiste em sobreviver e resistir.

18 de novembro (Terça-feira)

9h: A Inacreditável História do Milho Gigante – Direção: Aldenor Pimentel | 5 min

No meio da savana amazônica, uma pequena formiga encontra um milho gigante. O Tamanduá aparece e se dispõe a cuidar do alimento, enquanto ela busca ajuda dos parentes para levar o milho até o formigueiro.

9h10: Caixa – Direção: Luciana Eguti e Paulo Muppet | 15 min

Cinco personagens em uma caixa descobrem que não estão tão isolados uns dos outros quanto imaginavam. Uma lembrança de que todos fazemos parte do mesmo planeta.

9h30: Lanche

10h30: Teo, o Menino Azul – Direção: Hygor Amorim | 11 min

Teo é um menino inconformado com os problemas do mundo e com o egoísmo da humanidade. Após um sonho, Teo tem uma ideia fantástica de como resolver esses desafios e trazer a paz ao mundo.

10h45: Eu e o Boi, o Boi e Eu – Direção: Jane Carmen Oliveira | 5 min

Uma menina, amedrontada após escutar o relato da mãe sobre o temido Boi da Manta, tem sua primeira experiência na festa pedroleopoldense, culminando no encontro com o Boi. O medo se transforma em fascínio e admiração.

10h50: A Cachoeira dos Pássaros – Direção: Thiago Pombo | 8 min

Diversos passarinhos habitam uma região banhada por cachoeiras, porém um novo empreendimento pode trazer mudanças na dinâmica desse ecossistema.

11h: Atividade educativa - Tema: O que nasce da terra

Proposta: Oficina rápida de colagem e desenho com sementes, folhas secas e papéis reciclados. As crianças criam personagens ou cenários inspirados nos filmes. Educadores explicam de forma lúdica o ciclo da natureza e a importância de cuidar do planeta.

14h: Painel ILHAcine - Ilhabela Film Commission: A importância de uma Film Commission para o desenvolvimento da cadeia produtiva do audiovisual | 45 min (ana Cláudia- Diretora da Ilhacine)

19 de novembro (Quarta-feira)

10h30: Jamming - O ano em que Junior Marvin morou em Goiânia – Direção: Danilo Camilo | 26 min

O documentário resgata a inusitada relação entre Goiânia e o guitarrista de Bob Marley. No fim da década de 1990, Marvin elegeu a capital de Goiás para morar e formar uma banda de reggae. Essa história surpreendente é o tema do filme, que combina imagens raras de shows e bastidores da época, com entrevistas, revelando o profundo impacto da vivência do lendário músico jamaicano no panorama cultural da cidade.

11h00: Goiânia Rock City – Direção: Theo Farah | 102 min

O filme Goiânia Rock City trata de um dos períodos mais promissores da cena alternativa goianiense, um momento de crescimento, visibilidade e maturidade de bandas, eventos – pequenos, médios e grandes – e público, resultando na promoção de espaços culturais e casas de show voltadas a esse gênero. Conheça a história que marcou a cidade e apresentou ao público bandas e festivais como Bananada, Goiânia Noise e Vaca Amarela.

14h30: Djaexá Porãa - Um olhar para o futuro – Direção: Adolfo Wera Mirim | 15 min

Um retrato utópico de uma comunidade indígena guarani nos dias de hoje. O filme apresenta o Cacique Adolfo Timotio Werá Mirim, e os seus temores sobre o futuro e a perda de identidade dos jovens da comunidade.

14h50 – 15h20: Mesa de conversa: Que futuro estamos construindo?

Yamila Goldfarb é Doutora em Ciências Humanas pela USP e possui pós-doutorado em desenvolvimento territorial da América Latina e Caribe pela UNESP. É professora visitante na Universidade Federal do ABC e presidenta da ABRA - Associação Brasileira de Reforma Agrária .

16h: Momat – Ritual da Tucandeira na Comunidade Waikiru em Manaus/Amazonas – Direção: Daniel Tavares, Jeane Morepe | 25 min

O Ritual da Tucandeira é considerado sagrado ao povo Sateré-Mawé. Esse rito de passagem acontece quando o jovem indígena deve enfiar as mãos em luvas cheias de formigas tucandeira e resistir às dores, para demonstrar força e coragem. Durante o ritual são entoadas músicas de ensinamentos e, após resistirem, os jovens passam a ser considerados guerreiros prontos para a vida adulta.

16h30 – 17h: Mesa de conversa: Ecologia espiritual, em profundo respeito e aprendizado com a natureza | Convidadas: Claudia Visoni (jornalista e ambientalista) e Sabrina Jeha (herborista e geógrafa)

marcas