Criado por artista local, processo de criação refletiu a temática do evento utilizando técnicas manuais com impressão 3D. Processo criativo buscou referências no Ipê, árvore símbolo do Cerrado
Pensado e produzido por Emiliano Freitas, artista da cidade de Goiás, a criação do troféu da 25º edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) envolveu um processo que integrou técnicas manuais e digitais com a utilização de material 100% biodegradável, reciclável, biocompatível, compostável e bioabsorvível, para refletir a temática do evento “Tecnologia, Inovação e Mudanças Climáticas”.
O Fica é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE). O festival segue com programação na cidade de Goiás até o próximo domingo (16/06).
Todos os anos, o festival escolhe um artista local para a criação do troféu, como forma de valorizar a produção artística da cidade. De acordo com Emiliano, o processo criativo buscou referências no Ipê, árvore símbolo do Cerrado com seus galhos retorcidos.
O artista utilizou a modelagem manual para esculpir uma forquilha de ipê. Depois, o troféu passou pelo processo de fotogrametria, onde múltiplas fotografias da escultura foram tiradas de diversos ângulos para criar um modelo digital detalhado. Por fim, com o modelo virtual finalizado, o troféu foi produzido usando impressão 3D com filamento PLA, escolhido justamente por suas propriedades ecológicas.
“O design do troféu foi cuidadosamente pensado para facilitar o manuseio e transporte, apresentando um formato e peso adequados para esse fim.
A criação deste troféu buscou torná-lo um símbolo de reconhecimento que também reflete um compromisso com o respeito e a preservação do meio ambiente”, define Emiliano.
O artista
Emilliano Freitas é artista visual e professor universitário. Suas investigações artísticas abrangem as relações entre autobiografia, temporalidades e espacialidades, brincando com o real e o ficcional através da construção poética de imagens, negociando as relações entre o íntimo e o coletivo.
É doutor em Arte e Cultura Visual (FAV-UFG), mestre em Artes (PPGA-UFU), especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação (SENAC/MG) e Graduado em Arquitetura e Urbanismo (UFU). É membro do CAPU (Coletivo de Ações Poéticas Urbanas) e professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás – Câmpus Goiás.
Nos últimos anos realizou exposições em diversas instituições, dentre elas o MAR – Museu de Arte do Rio (RJ), Instituto Inclusartiz (RJ), SESC Palmas (TO), Museu de Arte Contemporânea de Jataí (GO), Vila Cultural Cora Coralina (GO), Museu de Arte de Britânia (GO), Casa de Cultura Mario Quintana (RS), MuNA (MG), Galeria Ido Finnoti (MG).
OlhO Comunicação Estratégica
Secretaria de Estado da Cultura – Governo de Goiás
Créditos das fotos: Yan Rissatti