O FICA

24 Anos de História

Primeiro festival de cinema de temática ambiental do Brasil e um dos primeiros no mundo, o FICA permanece hoje como um dos principais eventos do gênero no Brasil e em termos internacionais.

A cada ano, nas telas do histórico Cineteatro São Joaquim, na Cidade de Goiás, é exibido um recorte do que há de mais novo, relevante e inquietante em termos de filmes que tratam da relação entre ser humano e natureza.

O FICA é também um fórum de debates ambientais de alto nível, reunindo sempre grandes pensadores e líderes internacionais para discutir o presente e o futuro do planeta e da humanidade.

Por suas sessões de cinema e debates ambientais já passaram os mais importantes nomes do cinema e do meio ambiente no Brasil e no mundo, como Arnaldo Jabor, Cacá Diegues, Eduardo Escorel, Nelson Pereira dos Santos, João Batista de Andrade, Marina Silva, Miriam Leitão, Washington Novaes, entre outros.

O FICA tem sido também, ao longo de sua história, um elemento fundamental de desenvolvimento do cinema no estado de Goiás, exibindo filmes goianos, formando profissionais e fomentando seu networking.

O Festival é inseparável da Cidade de Goiás. Foi parte importante do processo que levou ao reconhecimento da cidade como patrimônio cultural da humanidade pela Unesco e segue contribuindo com a economia e a cultura da antiga capital do estado, parceira de sua realização.

Tema 2023: Cerrado e Amazônia – Dois Territórios, um só Futuro

O mundo vive uma encruzilhada ambiental. As mudanças climáticas já são uma realidade e afetam as vidas de todos nós, mas de maneira especialmente cruel as pessoas em maior de vulnerabilidade social.

Não é difícil visualizar no cenário nacional que à baixa renda, às moradias precárias, às dificuldades de acesso a serviços públicos de qualidade, somam-se, como fator de risco, os impactos climáticos consequentes do desequilíbrio provocado ao longo de anos.

Enchentes, inundações, deslizamentos, ondas de calor, alterações nos regimes de ventos e precipitações, que afetam ainda a produção agrícola.

Nesse contexto, o Brasil tem enorme responsabilidade, tanto pelos biomas que abriga e seu papel na regulação do clima e estocagem de carbono, como por ser um dos maiores fornecedores globais de alimentos e matérias-primas.

A Amazônia está sob atenção internacional, com o incremento da conversão de florestas que assustou a todos. Nos últimos quatro anos, foram mais de 35 mil km² desmatados, área que supera o tamanho somado dos estados de Sergipe e Alagoas.

Essa devastação faz parte de uma lógica perversa, que coloca em risco populações inteiras estimuladas a ocupar novas frentes, e envolve grilagem de terras públicas, comércio ilegal de madeira e mineração criminosa, com o cenário de genocídio que testemunhamos estarrecidos entre os Yanomami.

E a Amazônia é apenas uma face do problema e – da solução -para a mitigação das mudanças climáticas. À sua volta, estendem-se os 2,2 milhões de km² do Cerrado brasileiro, reconhecido como um hotspot de biodiversidade.

Cerrado e Amazônia estão umbilicalmente conectados e compartilham infinitos e complexos processos em seus ciclos climáticos e biogeoquímicos. Portanto, as mudanças no uso da terra no Cerrado afetam a Amazônia e a integridade de seus ecossistemas. De maneira muito direta, mudanças na sazonalidade climática tendem a afetar o ciclo da água no cerrado e sua capacidade de retenção para abastecimento das três grandes bacias brasileiras.

Portanto, estamos falando de dois territórios e dois biomas, mas de um único planeta e de um futuro só. O que acontecer com o Cerrado afetará radicalmente a Amazônia e vice-versa.

Precisamos parar de separá-los.

Troféu

O CRIADOR

José Rogério Carvalho, natural da cidade de Goiás, licenciado em Artes Visuais pelo Instituto Federal de Goiás ( IFG – Cidade de Goiás), ingressou no mundo das artes ainda criança – aos dez anos de idade ele passou a ter aulas com escultor e professor Valdeir Dias na tradicional Escola de Artes Plásticas Veiga Valle.

Após algum tempo como aprendiz, o artista profissionalizou-se e passou a trabalhar em seu próprio ateliê. Identificando-se mais com a pedra-sabão, matéria-prima natural da região, a partir dos anos 90 ele deu início a uma série de exposições na cidade de Goiás e a partir daí seu trabalho passou a ser comercializado em vários países. José Rogério, mais conhecido pelo nome artístico Kó, vem ministrando também várias oficinas de escultura e modelagem em argila. Atualmente, é professor do curso de modelagem e escultura, na mesma escola onde estudou.

A OBRA

O Troféu do FICA 2023 é todo confeccionado em concreto, argila e resina epóxi. A escolha do material condiz com o proposto pela organização do FICA, que é a questão ambiental e sua preservação como temática. A partir do símbolo de identidade do festival, a obra representa o encontro de dois ambientes, o Cerrado e a Floresta Amazônica. Essa associação se evidencia na dualidade da matéria-prima selecionada, de fácil acesso na região e bastante utilizada pelos artesãos da Cidade de Goiás.

Desta forma, em primeiro plano escultórico, sobressai à peça modelada em argila a imagem de uma árvore em baixo relevo sobre um quadro da película de um filme, com a inserção de cores, o verde e o branco, além da tonalidade natural da argila ao ser queimada. Na parte inferior da peça, a superfície texturizada na horizontal imita, sutilmente, os veios da madeira.

Observa-se, portanto, que a inspiração e orientação para a confecção do Troféu segue a tradição dos temas propostos pela organização do FICA, tanto na estrutura técnica, ao se utilizar de matéria-prima oriunda da natureza, quanto na figura de uma árvore, que traz em si mesma o significado emblemático da raiz, tronco, galhos, folhas, flores e frutos, e abarca a representação da fauna e flora natural a ser conservada e ampliada na composição do Cerrado e da Floresta Amazônica.

Homenagens

Carlos Sena

O FICA tem uma tradição de homenagear artistas plásticos e visuais goianos a cada edição, escolhendo obras para servirem de inspiração para seu cartaz e identidade visual.

Este ano, o homenageado é Carlos Sena, artista visual falecido em 2015.


CARLOS SENA E A OBRA SÃO PEDRO, ATENDEI ÀS NOSSAS PRECES! NO FICA

Nascido no ano de 1952 em Mairi, pequena cidade da região centro-norte da Bahia, Carlos Sena Passos teve os primeiros anos de vida marcados pela seca. Seu pai, herdeiro dos vaqueiros encourados do sertão baiano, fugindo dos problemas advindos com a escassez de recursos, migrou com a família para Nanuque, cidade situada a extremo nordeste de Minas Gerais. Carlos Sena saiu ainda criança, como retirante transportado em caminhão-pau-de-arara, mas manteve viva a memória de sua infância na sua cidade natal. Em Nanuque pôde observar o encontro entre as tradições baianas e as do norte mineiro, pôde tomar contato tanto com a cultura popular do circo quanto com a cultura de massas do cinema – que frequentava todos os dias por um período de sua adolescência.

Sua sede de conhecer o mundo o moveu de Nanuque para Belo Horizonte, depois para Brasília, e por último para Goiânia, onde, em 1973, fixou residência e veio a falecer no outono de 2015. Por quase 35 anos, assinando como Carlos Sena, desenvolveu importante trabalho de artista plástico, curador, professor e gestor cultural. Cursou bacharelado e licenciatura em Desenho e Plástica pelo Instituto de Artes da UFG, e tornou-se Mestre em Arte Publicitária e Produção Simbólica pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Durante 25 anos atuou como professor da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, onde introduziu o ensino de arte contemporânea e de arte brasileira, foi agente ativo na criação de dois equipamentos culturais de grande importância para a Universidade e para sociedade: a Galeria de Arte da FAV, que dirigiu desde sua implantação, em 2002, até 2006, e o Centro Cultural UFG, que dirigiu durante 10 anos, até o seu falecimento. Criou e organizou o acervo de arte contemporânea do CCUFG, que é, atualmente, um dos mais relevantes do gênero na região Centro-Oeste. Foi curador de dezenas de exposições apresentando as produções de artista brasileiros e goianos, e atuou em comissões de seleção e de premiação de salões de arte e em processos seletivos realizados em Goiânia, Anápolis, Jataí, Cuiabá, São Luís do Maranhão e Rio de Janeiro.

Carlos Sena, desde o início dos anos 1980, foi um artista plástico atuante, desenvolvendo um trabalho de relevância que o levou a conquistar o Prêmio Revelação 1983, do Jornal Folha de Goiás, e os Prêmios de Melhor Conjunto de Obras e de 2º Lugar em Pintura concedidos pelo Salão do Cinquentenário de Goiânia. Realizou mostras individuais em Goiânia e participou de coletivas no Brasil, Chile, Cuba, EUA, França, Moçambique e Peru. O conjunto de sua produção artística abrange pintura, desenho, objeto, instalação e mídias digitais, e importantes acervos públicos guardam trabalhos de sua autoria: Coleção Gilberto Chateaubriand do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu Casa das Onze Janelas, de Belém; Museu de Arte Contemporânea de Goiás; Museu de Arte de Goiânia; Museu de Artes Plásticas de Anápolis; logo integrará o acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Recebeu do Governo do Estado de Goiás a Comenda da Ordem do Mérito do Anhanguera, e do Conselho Estadual de Cultura recebeu a Medalha Jaburu (in memoriam), em reconhecimento à sua contribuição para as Artes Visuais e a Cultura de Goiás. A imagem do artista Carlos Sena escolhida para ilustrar o Cartaz Comemorativo da edição 2023 do Festival Internacional de Cinema Ambiental (FICA), é um fragmento da instalação intitulada São Pedro, atendei às nossas preces! (1998-2003), obra pertencente ao acervo do Centro Cultural UFG e que integrou a exposição individual do artista realizada em 2004 no Museu de Arte Contemporânea de Goiás. A imagem é um detalhe da instalação e exibe com clareza as operações de Carlos Sena na junção de elementos vindos do pop e do popular, na elaboração de uma linguagem que coloca a experimentação em primeiro plano, fugindo, portanto, das normas e convenções relacionadas com o uso de materiais e suportes. São Pedro, atendei às nossas preces! faz referência à falta de chuva e à seca, reunindo argumentos poéticos provenientes da cultura popular do interior baiano, associando elementos simples retirados do cotidiano, e discutindo as delicadas e frágeis relações de equilíbrio que sustentam o meio ambiente. Ao tratar da escassez de água, a obra remete aos problemas enfrentados pelo artista quando vivia na zona da seca de Mairi, relembra as procissões realizadas para pedir chuva, nas quais os devotos subiam um morro carregando sobre as cabeças vasilhames contendo água, mas por outro lado, também se faz universal, pondo às claras um problema de ordem ambiental que possui amplitude internacional e que afeta o futuro de toda a humanidade.

Divino Sobral
Artista plástico
Pesquisador em artes visuais

 

A obra escolhida para a homenagem deste ano é a instalação São Pedro, Escutai as Nossas Preces, que remete ao aspecto essencial da água para o ser humano e à desigualdade no acesso a ela como um fato marcante da desigualdade social e da vulnerabilidade ambiental.

Chico Macedo

O maquinista cinematográfico Francisley Macedo, nascido no Pará em 1982, já contabiliza quase 20 anos de carreira, com uma filmografia que abrange do cinema independente a grandes produções. Conhecido profissionalmente como Chico Macedo e prestigiado no meio audiovisual goiano, no qual atua desde o começo dos anos 2000, há alguns anos ele passou a participar de produções de fora do estado, como séries da Discovery Channel, Globo Play e , mais recentemente, filmes da gigante Warner.

Chico Macedo viveu no Pará até os 13 anos, quando mudou-se para Goiânia. No fim da adolescência, ele trabalhava numa churrascaria próxima à Makro Vídeo, produtora de vídeo fundamental para a história do audiovisual em Goiás. Por curiosidade, ele perguntou à primeira pessoa que viu na porta da produtora quanto cobrariam para ensiná-lo a mexer com uma câmera de vídeo. Tratava-se do cinegrafista Sebastião Silvestre, mais conhecido como Tião, que convidou o jovem para estagiar na produtora.

O cinegrafista da velha guarda ajudou Chico a dar os primeiros passos no audiovisual, primordiais para que ele se estabelecesse, futuramente, como um requisitado maquinista cinematográfico. A missão deste profissional é fornecer todo o suporte ao operador de câmara, o assistente de câmara e o eletricista de cinema, responsabilizando-se pelos equipamentos necessários para a movimentação das câmeras em um set, como o tripé para a fixação da câmera, trilhos e até gruas.

Após o início da carreira na publicidade, ele pisou pela primeira vez como profissional num set de cinema em 2006, quando trabalhou na equipe do curta-metragem Milímetro, dirigido pelo premiado cineasta goiano Erico Rassi. O filme levou os troféus de Melhor Direção e Roteiro no Festival de Paulínia.

Após vários trabalhos em Goiás, Chico foi convidado em 2010 para participar da produção do documentário Brasil Classe A, projeto da Discovery Channel rodado em várias partes do País. Depois deste trabalho, Chico deu início a uma bem-sucedida carreira em produções para o cinema e para a TV em outros estados, principalmente no eixo Rio-São Paulo.

Entre seus trabalhos mais recentes destacam-se a série Rensga Hits, da Globo Play, além de outras obras para o mercado de streaming e cinema. O último projeto de Chico Macedo foi o longa-metragem Evidências do Amor, comédia romântica protagonizada por Fábio Porchat e Sandy que será lançada em 2024 nos cinemas pela Warner.

Bruno Araújo

Bruno da Cunha Araújo Pereira nasceu em 1980, no Recife, onde viveu até meados dos anos 2000. Antes de ingressar na Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2010, e se tornar um dos mais renomados defensores dos povos indígenas de sua geração, ele chegou a cursar Jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco.

Porém, ele não terminou o curso e logo deixaria sua cidade natal rumo à Amazônia, trabalhando primeiramente em empresas terceirizadas até conseguir concretizar o sonho de passar em concurso público da Funai. Pouco após ser efetivado como servidor da fundação ele se embrenhou na Terra Indígena dos Uru-Eu-Wau-Wau, acompanhando, em Rondônia, o indigenista Rieli Franciscato.

Ao longo da carreira, Bruno Pereira acumulou conhecimentos na administração pública, mas destacou-se sobretudo no contato direto com os povos indígenas – falava quatro línguas indígenas e participou de mais de uma dezena de expedições. Bruno atuou como coordenador regional da Funai no Vale do Javari até 2016 e em 2018 tornou-se o coordenador-geral de Índios Isolados e de Recém Contatados da Funai.

Em 2019, a pressão de setores ruralistas e de empresários do garimpo junto ao governo federal se intensificou, o que levou Bruno a ser exonerado do cargo – o indigenista também era alvo de ameaças de garimpeiros, madeireiros e pescadores. Fora da Funai, ele passou a prestar assessoria à União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) , notadamente na elaboração de um mapeamento de uma organização criminosa ligada à pesca ilegal na região. Bruno Pereira vinha fazendo, nos últimos anos, diversas denúncias que envolviam desde pesca ilegal a narcotráfico.

Em junho de 2022, na mesma área, ele acompanhou o jornalista britânico Dom Philips, que estava escrevendo um livro sobre a Amazônia, para ajudá-lo nas entrevistas com ribeirinhos e indígenas. No dia 5 de junho, Bruno e o jornalista foram assassinados e o crime gerou comoção internacional, tanto na imprensa quanto em entidades como a ONU.

Três homens estão presos e a suspeita é que eles são ligados à pesca ilegal no Vale do Javari. O processo de julgamento encontra-se em fase final. A Polícia Federal indiciou, no final de maio, o ex-presidente da FUNAI, Marcelo Xavier, por omissão no caso dos assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips, sob a justificativa de que, desde 2019, o comando da Funai tinha conhecimento das ameaças e do risco à vida dos servidores da FUNAI naquela região.

A repercussão internacional dos assassinatos foi um alerta sobre a violência na região amazônica e os riscos vividos por aqueles que defendem os direitos dos povos indígenas e o meio ambiente, bem como sobre a eficiência das instituições governamentais em garantir sua segurança.

Foto: Bruno Jorge.

Dom Philips

Dominic Mark Phillips nasceu em 23 de julho de 1965, em Bebington, Reino Unido, e começou a se destacar no jornalismo  nos anos 90, primeiramente na imprensa musical e esportiva, o que o levou a viajar para diversos países. Em 2007, ele decide morar no Brasil e passa a atuar como correspondente do renomado jornal inglês The Guardian, entre outros prestigiados veículos de imprensa, como New  York Times  e Financial Times. Depois de morar no Rio de Janeiro e São Paulo, o jornalista fixou residência em Salvador, onde morava com a esposa, a brasileira, Alessandra Sampaio.

Embora já tivesse interesse pela temática ambiental desde a juventude, foi no Brasil que Phillips pôde se aprofundar no tema e, em especial, na complexidade da Amazônia, tanto por sua beleza quanto por problemas como o desmatamento desordenado, a exploração ilegal dos recursos naturais, a grilagem de terras e a invasão de áreas de preservação e de reservas indígenas.

Em 2018 ele conheceu o indigenista e servidor da Funai Bruno  Pereira  e o acompanhou em algumas viagens e expedições pela região amazônica.  Em maio do ano passado, o jornalista voltou ao local para escrever um livro  sobre  a floresta amazônica, projeto selecionado para uma bolsa da Alicia Patterson Foundation, e contou, mais uma vez,  com o suporte  do indigenista para  a reportagem que custaria sua vida.

Após cerca de uma semana de viagem,  eles chegaram à região conhecida como Lago Jaburu, no Vale do  Javari. No dia 5 de junho os dois desapareceram no trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Amazonas. Dez dias depois,  os restos mortais dos dois foram encontrados. Eles foram assassinados a tiros e seus corpos foram queimados e enterrados. O processo de julgamento está em fase final e os três homens que estão presos vão responder por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. As denúncias de Bruno Pereira contra os  grupos que praticavam pesca ilegal na área, entre outras atividades criminosas, teriam sido, apontam os inquéritos, a principal motivação para os assassinatos.

Foto: João Laet/AFP.

Cartaz

Para este ano, o designer Eduardo França, do Intangível Estúdio, desenvolveu dois cartazes em três versões para o FICA, dois deles baseados na obra São Pedro, Escutai as Nossas Preces, do artista visual homenageado Carlos Sena, e uma com ênfase no tema do festival deste ano: Cerrado e Amazônia – Dois Território, Um Só Futuro.

Baixe aqui os cartazes do FICA 2023 em alta resolução: