Júri 2025
Mostra Cinema Goiano e Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses

André Novais
Nascido em Belo Horizonte, é formado em História pela PUC-Minas e em Cinema pela Escola Livre de Cinema/BH. Atua como diretor e roteirista. É sócio da produtora mineira Filmes de Plástico desde 2009, ao lado de Gabriel Martins, Maurílio Martins e Thiago Macêdo Correia.
Seu segundo longa-metragem, Temporada, estreou na mostra Cineastas do Presente do 71º Festival de Locarno e recebeu o prêmio de Melhor Filme no 51º Festival de Cinema de Brasília. Também dirigiu o longa Ela Volta na Quinta e diversos curtas-metragens, como Fantasmas, Domingo, Quando Aqui, Rua Ataléia, Nossa Mãe Era Atriz (co-dirigido com Renato Novaes), Pouco Mais de Um Mês e Quintal — estes dois últimos selecionados para a Quinzena dos Realizadores em Cannes.
Em 2023, lançou seu terceiro longa, O Dia Que Te Conheci, selecionado para a Competição Latino-Americana do Festival de Mar del Plata, vencedor do Prêmio da Crítica na Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e do prêmio de Melhor Filme no Festival de Belfort, na França. Em 2024, foi um dos homenageados da Mostra de Cinema de Tiradentes e recebeu uma retrospectiva de sua obra no FIC Valdivia, no Chile.
Publicou em 2021, pela Editora Javali, o livro Roteiro e diário de produção de um filme chamado Temporada, sobre o processo de realização de seu segundo longa. Atualmente, está finalizando seu quarto longa-metragem, intitulado Se Eu Fosse Vivo… Vivia.

Cris Miotto
Com 20 anos de carreira, sua trajetória é marcada por projetos independentes, com destaque para os filmes Comeback e Oeste Outra Vez (ambos dirigidos por Érico Rassi), filmados no interior goiano e ambientados em cenários pouco explorados pela cinematografia brasileira.
Foi produtora executiva dos longas Biônicos (Netflix), O Porão da Rua do Grito (dir. Sabrina Greve) e Resplendor (dir. Claudia Nunes/Érico Rassi); da novela Beleza Fatal (HBO); e das séries Doçaria Brasileira (CineBrasil TV) e Giramundo (TVs Comunitárias).
Atuou como produtora delegada na série Só Se For Por Amor (Netflix), e como diretora de produção liderou projetos como A Vida Secreta dos Casais 2 (HBO), Nosso Corpo, Nosso Sangue (Fox/Documentário) e A Ferida (dir. Lucas Camargo/Nicolas Zetune). Também trabalhou como platô em Cidade Pássaro (dir. Matias Mariani) e na série Samantha (Netflix).
Seus projetos acumulam diversos prêmios, incluindo três Kikitos no Festival de Gramado 2024 (Melhor Filme, Fotografia e Ator Coadjuvante) por Oeste Outra Vez, o Prêmio Emmy Kids Factual 2020 por Nosso Corpo, Nosso Sangue e os prêmios de Melhor Filme e Direção no Festin Lisboa 2016 por Comeback.

Gabriel Pires
Formado em Comunicação, com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela FACOM/UFBA, atuou como Assessor Técnico no Escritório de Projetos do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. Atua como produtor executivo de projetos documentais e ficcionais e é parecerista em editais de audiovisual.
É membro do Observatório do Audiovisual Baiano e da diretoria da Conexão Audiovisual Centro Oeste, Norte e Nordeste. Também é associado da Associação de Produtores e Cineastas da Bahia, tendo integrado a diretoria entre 2017 e 2020.
Compõe o Conselho Superior de Cinema, vinculado ao Ministério da Cultura, e é coordenador geral do NordesteLAB, mercado audiovisual que acontece em Salvador desde 2015.
Mostra Fiocruz

Gregório Galvão de Albuquerque
Professor pesquisador do Núcleo de Tecnologias Educacionais em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz. É criador e professor da disciplina de Audiovisual no Ensino Médio e idealizador da Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio, além do Seminário de Audiovisual e Educação.
Defendeu a tese de doutorado intitulada “Pensar pela imagem: educação audiovisual pela perspectiva cultural, política e pedagógica.” É também diretor e produtor do documentário premiado Ilva!, sobre a atriz Ilva Niño.

Marcelo Firpo de Souza Porto
É coordenador e pesquisador do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). Possui graduação em Engenharia de Produção pela UFRJ (1984) e em Psicologia pela UERJ (1991), além de mestrado e doutorado em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ (1994), com período de doutorado sanduíche (1992–1993).
Realizou pós-doutorado em Medicina Social na Universidade de Frankfurt (2001–2003) e em Ciências Sociais no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2016–2017).
Junto com Marina Fasanello, foi roteirista do filme O Fio da Meada, dirigido por Sílvio Tendler, e tem aprofundado o uso da linguagem imagética e audiovisual na produção de conhecimento no âmbito do Neepes.

Márcia Correa e Castro
Jornalista, mestre e doutora em Comunicação Social pela PUC-Rio. Como pesquisadora, dedica-se à investigação do audiovisual como ferramenta e processo pedagógico.
Trabalha no Canal Saúde da Fundação Oswaldo Cruz desde 1996. Nessa emissora de TV voltada para o SUS, já atuou como editora, roteirista, repórter e gerente de programação, antes de assumir a coordenação geral em 2012.
Nos anos 1990, fundou a organização da sociedade civil "Bem TV – Educação e Comunicação", voltada ao uso da comunicação em processos de mobilização política e artística da juventude.

Marina Tarnowski Fasanello
Graduada em Comunicação Social e Pedagogia, com mestrado em Cinema e Educação pela UFRJ e doutorado em Ciências pelo ICICT-Fiocruz. É cofundadora, pesquisadora e professora colaboradora do Núcleo Ecologias e Encontros de Saberes para a Promoção Emancipatória da Saúde (Neepes), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), onde desenvolve as Metodologias Sensíveis Co-labor-ativas.
Marina é uma pesquisadora que vem de uma escola de contadores de histórias, compreendendo a produção audiovisual como estratégia contemporânea de retomada dos modos tradicionais de transmissão de saberes por meio do compartilhamento de narrativas vivas. Para ela, a comunicação é um processo relacional e um ato de reciprocidade que se manifesta como tornar comum dialógico.
Junto com Marcelo Firpo, foi roteirista do filme O Fio da Meada, dirigido por Silvio Tendler. Atualmente, colabora com grupos pertencentes a diferentes sistemas de conhecimento tradicionais indígenas, integrando a produção de documentários como parte constitutiva da geração de saberes.

Nezi Heverton Campos de Oliveira
Graduado em Cinema pela USP, mestre em Ciências da Comunicação pela USP e doutor em Cinema e Audiovisual pela UFF. É assessor técnico da Direção da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, atuando nas áreas de Patrimônio Cultural, Divulgação Científica e Produção Audiovisual.
Participou da criação da série de animação Ciência em Gotas, sobre cientistas brasileiros, e da série documental Mestres e Ofícios, que aborda mestres da construção tradicional brasileira.
Atualmente, coordena o Programa de Audiovisual da Casa de Oswaldo Cruz. Também foi curador da Mostra de Filmes Memória em Movimento, evento da Semana Fluminense do Patrimônio, e jurado do Prêmio Fiocruz no FICA em 2024.
Júri Imprensa

André Rodrigues
André Rodrigues é radialista, redator político e diretor de marketing. Potiguar radicado há 13 anos em Goiânia. Na Interativa FM, apresenta diariamente o programa Hora do Cafezin.

Caio Henrique Salgado
Com formação em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás e especializações em Políticas Públicas (UFG) e Marketing e Mídias Digitais (FGV), Caio Henrique Salgado escreve para o Jornal O Popular, de Goiânia, desde 2011, sendo que em 2018 se tornou titular da coluna Giro, que trata de assuntos diversos, com atenção especial à pauta política.
Também é um dos apresentadores do podcast Giro 360, fruto de parceria entre O Popular e a CBN Goiânia.
No campo audiovisual, uma de suas experiências foi como diretor e roteirista do documentário Além dos Outdoors, ganhador do Troféu José Petrillo de Melhor Produção Goiana no IX Fica.

Mara Moreira
Documentarista e jornalista com atuação focada principalmente em pautas ambientais e relacionadas a povos originários.
Diretora do documentário Ava-Canoeiro, a Teia do Povo Invisível; autora da publicação História do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA e responsável pela divulgação do festival em suas 10 primeiras edições.
Mostra Cinema Indígena e Povos Tradicionais

Aluízio de Azevedo
Cigano da etnia Calon, é multiartista, pesquisador, ativista e produtor cultural independente, atuando em áreas como direção e roteiro de cinema, artes plásticas, poesia, fotografia e artes visuais.
Possui formação em Comunicação Social – Jornalismo e Ciências Sociais pela UFMT, especialização em Cinema pela Universidade de Cuiabá, mestrado em Educação Ambiental e Mitologias Ciganas (UFMT) e doutorado em Informação, Comunicação e Saúde pela Fiocruz-RJ.
É jornalista concursado do Ministério da Saúde desde 2012 e realizou estágio pós-doutoral no Laboratório de Comunicação e Saúde (LACES) da Fiocruz-RJ.
Atualmente, é conselheiro estadual de Igualdade Racial de Mato Grosso (quadriênio 2024/2028), representando os povos ciganos. Também atua como assessor para Ciência e Comunicação e gestor de projetos da Associação Estadual das Etnias Ciganas de Mato Grosso.
Integra os coletivos Ciganagens e Ciganos, Juntos Somos Mais Fortes.

Jama Wapichana
Escritora, roteirista, cineasta e pesquisadora interdisciplinar. Com coautoria premiada pelo Prêmio Jabuti 2023, atua como agente cultural no estado de Roraima e integra a Associação Roraimense de Cinema (ARCINE).
É graduanda em Gestão Territorial Indígena e mestre em Literatura pela Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Mutua Mehinaku
Mutua Mehinaku é uma liderança do povo Kuikuro e integrante do grupo de caciques Kuikuro do Alto Xingu. Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu a dissertação Tetsualü: pluralismo de línguas e pessoas no Alto Xingu, que articula saberes indígenas e acadêmicos.
Atua como narrador, tradutor e personagem em produções audiovisuais que documentam e valorizam a cultura Kuikuro. Participou dos filmes Ngune elü. O dia em que a lua menstruou (2005), Imbe gikegü. Cheiro de pequi (2006) e Os Kuikuro se apresentam (2007), todos realizados em parceria com a Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu (AIKAX), o DKK-Museu Nacional e o projeto Vídeo nas Aldeias. Também é um dos personagens da série documental Gente do Xingu (2025, em edição).
Mutua atua na promoção do diálogo entre culturas e na defesa dos direitos e saberes dos povos indígenas, sendo uma referência na articulação entre tradição e contemporaneidade.
Júri Jovem

Ismael de Oliveira Lombardi
Ismael Lombardi é cineasta, produtor cultural, artista plástico, colagista sonoro e escritor.
Nascido em Goiânia e residente na cidade de Goiás desde 2018, atua como curador do cineclube Rosinha do Brejo, espaço dedicado à difusão do cinema independente e à formação de público.
É graduando em Cinema e Audiovisual pelo IFG – Campus Goiás. Sua pesquisa artística explora a imaterialidade espiritual e a dualidade existencial da população LGBTQIAPN+, abordando também vivências marcadas pela soropositividade e pela neurodivergência.

Maria Tereza Alves Pereira
Estudante da Universidade Federal de Goiás (UFG) desde 2023, iniciou sua trajetória acadêmica no curso de Letras – Linguística, migrando posteriormente para Direção de Arte, sua formação atual.
Participou de duas exposições no Conpeex em 2024 e atua como monitor da disciplina Cinema 1, ministrada pelo Professor Dr. Dalmir Pereira, responsável por sua indicação ao Júri Jovem.

William Juliano de Almeida Junior
William Almeida, 22 anos, é estudante de Cinema e Audiovisual na Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Vencedor do Concurso de Roteiro Kino Script da Espaço Kino, atuou em projetos universitários como roteirista, diretor, assistente de direção e montador.
Foi estagiário no projeto “Revisão Crítica do Cinema Goiano”, aprovado pela Lei Paulo Gustavo.
Também escreve críticas de cinema em seu canal no YouTube.
Mostra Internacional Washington Novaes

Ailton Krenak
Ailton Alves Lacerda Krenak, mais conhecido como Ailton Krenak, é um dos mais influentes líderes indígenas do Brasil. Membro da etnia Krenak, nasceu em 1953 no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. É escritor, filósofo, poeta e ativista do movimento socioambiental, reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos dos povos indígenas e da preservação ambiental, especialmente da Amazônia.
Ganhou notoriedade em 1987, durante a Assembleia Constituinte, ao fazer um discurso simbólico em defesa dos direitos indígenas, marcando sua trajetória pública. Entre suas obras mais conhecidas estão Ideias para Adiar o Fim do Mundo (2019), A Vida Não é Útil (2020) e O Amanhã Não Está à Venda (2020), nas quais propõe reflexões críticas sobre a relação entre humanidade e natureza, questionando a lógica capitalista e defendendo novos paradigmas de convivência.
Krenak é o primeiro indígena a tornar-se imortal da Academia Brasileira de Letras e também o primeiro a integrar a Academia Mineira de Letras. Recebeu os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pela Universidade de Brasília (UnB), em reconhecimento à sua contribuição à luta indígena e ambiental. Sua trajetória o consolidou como uma das principais lideranças do movimento indígena brasileiro, com reconhecimento nacional e internacional.

Bel Kowarick
Bel Kowarick é atriz e produtora, com uma sólida trajetória no teatro e no audiovisual. Participou do Centro de Pesquisa Teatral do SESC (CPT), sob a direção de Antunes Filho, e estudou teatro na escola Jogo Estúdio. No exterior, aprofundou sua formação nas escolas de Philippe Gaulier e Jos Houben, em Londres.
Recebeu o prêmio APCA de melhor atriz de teatro em 2010 pelo espetáculo Dueto para Um, além de ter sido indicada ao Prêmio Shell na mesma categoria. Atuou em diversas peças de destaque, como A Ponte, O Cobrador, Dueto para Um e Os 7 Afluentes do Rio Ota. É fundadora da Cia de Teatro em Quadrinhos e do Núcleo Argonautas, onde também atuou e produziu diversos espetáculos.
No audiovisual, participou de séries e filmes como Todo Dia a Mesma Noite, O Rebu, Passionais, Nada, Boleiros, Albatroz, Paraíso Perdido e A Mesa. Além disso, é sócia e diretora de produção da Super Normal Comunicações.

Bruno Jorge
Bruno Jorge é formado em Comunicação no Brasil, documentário na França e possui mestrado em Artes do Espetáculo na Bélgica. Desde 2003, realiza de forma independente filmes em diferentes formatos e gêneros, geralmente autofinanciados, acumulando as funções de roteirista, diretor, montador e fotógrafo.
Seus trabalhos foram selecionados para dezenas de festivais nacionais e internacionais, como Cannes, Rotterdam, Clermont-Ferrand e Visions du Réel. Também foi convidado a integrar júris em eventos como Sheffield Doc Fest, MIFF (Moscou) e IDFA. Em 2013, teve uma retrospectiva dedicada à sua obra em curta-metragem na Cinemateca Francesa, com destaque para os filmes Justiça ao Insulto, Contratempo, Catuçaba e Moins que demain.
Desde então, passou a realizar longas-metragens híbridos e documentários, entre eles Piripkura — co-direção e fotografia — premiado no IDFA (Human Rights Award) e no Festival do Rio (Melhor Documentário), e A Invenção do Outro, eleito melhor filme pelo júri oficial em diversos festivais como Festival de Brasília, Docville, San Diego, Ecofalante, Cinemato e Cineeco, além de ter sido selecionado para mais de 60 festivais internacionais, incluindo Viennale e Biarritz (menção honrosa).
Em 2024, estreou no festival É Tudo Verdade com seu novo filme, Inutensílios.

Jarleo Barbosa
Jarleo é diretor, roteirista e produtor com 15 anos de atuação no audiovisual e na produção de conteúdo. Realizou quatro curtas-metragens, dirigiu o longa Hotel Mundial e co-roteirizou Alaska, obras que somam mais de 100 participações em festivais e 17 prêmios.
Na televisão, dirigiu o programa Arquitetura Verde (canal +Globosat) e integrou a equipe de roteiristas da série Doçaria Brasileira (CineBrasilTV). Atuou como coordenador de conteúdo na TV Brasil Central, onde supervisionou a produção de entretenimento, dirigiu programas e criou o departamento de podcasts.
Liderou o Núcleo Criativo da Panaceia Filmes, supervisionando o desenvolvimento de roteiros para quatro séries e um longa-metragem. Foi também Gerente de Audiovisual da Secretaria de Cultura de Goiás e, atualmente, atua no CriaLab (UEG), onde gerencia projetos e oferece suporte criativo.
É co-criador e diretor geral do Fabular, evento interdisciplinar que celebra a arte de contar histórias.

Marta Kalunga
Marta Faria da Silva é líder quilombola Kalunga do Nordeste de Goiás e fundadora da Casa Memória da Mulher Kalunga, criada em 2022. Artesã, tecelã, guia de turismo e empreendedora de produtos naturais Kalunga, também atua como produtora de eventos e oficinas voltadas para sua comunidade.
No audiovisual, é diretora e protagonista do filme Marta Kalunga (2022), produtora do longa-metragem Mátria Amada Kalunga (2022) e idealizadora, roteirista, diretora, atriz e produtora do filme Meada Cor Kalunga (2023).
Além de sua atuação no cinema, Marta desenvolve conteúdos audiovisuais que valorizam os saberes e fazeres da comunidade quilombola Kalunga de Goiás, com foco especial nas mulheres Kalunga, promovendo atividades informativas, formativas, educativas e culturais.

Vincent Carelli
Cineasta e indigenista, Vincent Carelli é o fundador do Vídeo nas Aldeias (1986–2023), uma escola de cinema voltada para os povos indígenas. Sua trajetória de 50 anos de atuação no indigenismo no Brasil é retratada em uma trilogia de filmes que reúne testemunhos de casos emblemáticos vividos ao longo desse período.
O primeiro filme da trilogia, Corumbiara (2009), aborda o massacre de índios isolados em Rondônia. O segundo, Martírio (2016), trata do genocídio do povo Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul. Em 2022, lançou o terceiro título, Adeus Capitão, que narra a saga de um grande chefe indígena.
Pela sua militância em prol do cinema indígena, Carelli foi agraciado em 2017 com o Prêmio Prince Claus, nos Países Baixos. Atualmente, também desenvolve um programa de devolução de acervo para as comunidades indígenas.