Comissão de Seleção de Filmes 2025

Mostra Internacional Washington Novaes

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Cristiano Sousa

Doutorando e Mestre em Arte e Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás (UFG), é também MBA em Comunicação e Eventos, com especializações em Produção Audiovisual e Marketing Estratégico Digital. Atua como roteirista, produtor, diretor e pesquisador audiovisual, com mais de 30 curtas-metragens realizados e premiados em festivais no Brasil e no exterior.
Atualmente, é curador e diretor de três importantes festivais na Região Centro-Oeste — o Digo Festival, o Morcego Vermelho Fest e o Go Film Festival —, além de integrar iniciativas relevantes no cenário audiovisual: é membro fundador da Divercilac, Secretário Geral do Fórum dos Festivais e vice-presidente da Fantlatam, aliança latino-americana de festivais de cinema fantástico.
Com passagens por produtoras como a Astral TV e o Instituto Ivan Martins, também se destaca como diretor da Cristos Productions, atuando em projetos de fotografia, espetáculos teatrais e artes integradas, acumulando prêmios e reconhecimentos por sua contribuição artística e cultural.
Entre suas homenagens estão o Troféu Buriti (2017 e 2024), o título de "Amigo da Cultura" pela Assembleia Legislativa de Goiás (2018), e a Medalha de Honra ao Mérito Cultural 2023, concedida pelo Governo do Estado de Goiás em 2025, no âmbito do Prêmio Jaburu. Também foi homenageado em 2017 pela Secretaria de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas de Goiânia, por sua atuação na promoção dos direitos humanos através do audiovisual.

Foto Circular de Gilmar Galache

Gilmar Galache

Artista indígena Terena do Pantanal Sul-Mato-Grossense, graduado em Design pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (CDS/UnB), com especialização em Cinema pela Escuela de Cine y Arte de La Paz, na Bolívia.
É idealizador e coordenador da ASCURI — Associação Cultural de Realizadores Indígenas — onde atua como videomaker, fotógrafo, designer, montador e formador de jovens indígenas no campo audiovisual. Sua trajetória destaca-se pela produção de obras comprometidas com a valorização das culturas originárias, o fortalecimento da identidade Terena e a promoção dos direitos humanos por meio da imagem.
Ao longo da carreira, integrou importantes instituições e projetos, como o Instituto Socioambiental, Fiocruz e TV UnB, além de realizar curadorias em festivais como o BIFF – Festival Internacional de Cinema de Brasília. É também responsável por iniciativas como Nativas Narrativas, webséries, oficinas e mostras que deram visibilidade à produção audiovisual indígena contemporânea.
Reconhecido por sua atuação educativa e cultural, recebeu o Prêmio Mireya Suárez de Educação em Direitos Humanos (UnB), além de desenvolver ações para o PNUD, FUNAI e GATI. Seu trabalho combina sensibilidade estética, pensamento crítico e compromisso social, sendo referência na articulação entre audiovisual, territorialidade e ancestralidade indígena.

Foto Circular de Heitor Augusto

Heitor Augusto

Curador, pesquisador e crítico de cinema com atuação destacada desde 2008 no Brasil e no exterior. Com experiências curatoriais em países como Canadá, França e Estados Unidos, é reconhecido por uma abordagem crítica, política e sensível nas escolhas programáticas, com ênfase nas cinematografias negras e dissidentes.
Foi programador-chefe do Festival NICHO Novembro (SP) entre 2019 e 2023, e assinou curadorias em eventos como o BlackStar Film Festival (EUA), Festival de Cinema de Saint-Denis (França) e Vancouver Latin American Film Festival (Canadá), além de colaborar com importantes festivais no Brasil. Integrou júris renomados, como o Teddy Award da Berlinale (2020) e o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Também atua como parecerista em fundos de fomento nacionais e internacionais, incluindo Firelight Media (EUA), Globo Filmes, ProAC, FSA e Funcultura. É educador convidado em universidades e instituições culturais, ministrando cursos e oficinas voltados à crítica cinematográfica, curadoria e cinema negro.
Autor de diversos artigos e ensaios publicados em revistas e catálogos internacionais, organizou a publicação Cinemateca Negra (2024), referência na reflexão sobre o audiovisual negro contemporâneo. Jornalista de formação, possui fluência em inglês e experiência em tradução e mediação intercultural.

Foto Circular de Julia de Simone

Julia de Simone

Diretora, roteirista e produtora com trajetória consolidada no audiovisual desde 2003, com atuação em cinema, televisão e formação. Possui mestrado em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF), pós-graduação em Documentário de Criação (Barcelona) e graduação em Comunicação Social (PUC-RJ).
Estreou seu primeiro longa-metragem de ficção em 2024, uma coprodução Brasil-Portugal premiada nos fundos Hubert Bals e World Cinema Fund, lançada comercialmente após circular por importantes festivais internacionais como Rotterdam, BFI Londres e Olhar de Cinema, onde recebeu os prêmios de Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte.
Assina a direção e o roteiro de diversos documentários e curtas premiados em festivais como IDFA, Festival do Rio, Documenta Madrid e Mostra de São Paulo. Também dirigiu séries para canais como Canal Brasil, TV Brasil, Arte 1 e Discovery Channel. Atuou como professora em instituições como AIC-RJ, Escola DOC, Vila das Artes e projetos de formação em audiovisual.
Com experiência como consultora e parecerista, participou de comissões de seleção em editais nacionais, além de colaborar em roteiros, direções assistentes e produções executivas em filmes premiados. Seu trabalho une rigor estético, pesquisa autoral e engajamento com as linguagens do cinema contemporâneo.

Foto Circular de Karen Black

Karen Black

Profissional com mais de 25 anos de atuação no audiovisual, com ampla experiência nas áreas de direção, roteiro, curadoria, montagem e produção cultural. Com formação em Comunicação Social (UFF), mestrado e doutorado em andamento em Letras (PUC-Rio), desenvolve uma pesquisa focada no cinema no contexto da descolonização africana.
Tem passagens marcantes pela TV Globo, onde trabalhou como roteirista e pesquisadora de conteúdo em novelas, minisséries e programas de variedades. No cinema, é diretora e roteirista de curtas premiados e exibidos em festivais nacionais, além de montadora de três longas e mais de 25 curtas-metragens. Atuou como assistente de roteiro em obras reconhecidas, como Medusa, de Anita Rocha da Silveira.
Desde 2021, é coordenadora da Première Brasil, no Festival do Rio, e, a partir de 2024, integra a curadoria de curtas do Festival de Brasília. Possui ampla atuação na curadoria de mostras e festivais no Brasil e em Portugal, e participou de programas como o Berlinale Talents (2020), com foco em montagem e desenvolvimento de audiência. Também realiza pareceres e consultorias para editais públicos e atua em projetos de formação e mentoria em curadoria.
Seu trabalho se destaca pela versatilidade, sensibilidade política e olhar crítico sobre o cinema contemporâneo, especialmente em perspectivas ligadas à descolonização, representatividade e experimentação estética.

Mostra Cinema Goiano e Becos da Minha Terra de Filmes Vilaboenses

Mariana Pinheiro

Daniela Broitman

Cineasta, jornalista e produtora com trajetória marcada por uma forte atuação no documentário social, com foco em justiça racial, inclusão e direitos humanos. Com formação em jornalismo no Brasil e mestrado pela Universidade da Califórnia – Berkeley, desenvolveu sua carreira entre Estados Unidos e Brasil, integrando experiências em grandes redações, produções internacionais e iniciativas independentes.
Fundadora da Videoforum Filmes, é responsável por uma filmografia voltada à visibilidade de comunidades marginalizadas e à crítica social. Suas obras incluem documentários premiados como Meu Brasil, Marcelo Yuka no Caminho das Setas e Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos, exibidos em dezenas de festivais nacionais e internacionais, além de licenciamentos para canais como Canal Brasil, GNT, TV Brasil e plataformas como Netflix, Apple TV e Now.
Também colaborou com produções internacionais relevantes como Rip! A Remix Manifesto, Witness (HBO) e The Carbon Hunters (PBS/EUA), atuando como diretora, pesquisadora ou produtora. Sua filmografia reúne prêmios como o Crystal Lens Award (EUA), Prêmio de Melhor Filme no In-Edit Brasil e reconhecimentos de excelência acadêmica (BRASA/EUA).
Com uma sólida atuação como curadora, jurada e parecerista, desenvolve projetos para cinema e TV, ministra cursos e oficinas sobre documentário, roteiro e direitos autorais, além de participar de mesas e debates em universidades e instituições culturais na América Latina, Europa e Estados Unidos.

Foto Circular de Edson Ferreira

Edson Ferreira

Ator, cineasta e roteirista com mais de duas décadas de trajetória no audiovisual brasileiro, com atuação marcante tanto na frente das câmeras quanto na direção e roteirização. É membro da Academia Brasileira de Cinema, da APAN e da Academy of Motion Picture Arts and Sciences (Comissão do Oscar®), e fundador da Filmes da Ilha Produções, sediada no Espírito Santo.
Com uma filmografia que inclui três longas-metragens — Areia (2025), A Serena Onda que o Mar me Trouxe (2024) e Entreturnos (2014) —, além de séries, curtas e videoclipes, tornou-se referência como o primeiro cineasta negro a dirigir um longa de ficção no estado capixaba. Também tem uma carreira consolidada como ator, com destaque para produções como Retorno, A Mesa no Deserto, Os Cravos e as séries Cidinha dá Jeito e Balada.
Além da atuação artística, possui experiência como parecerista e avaliador de projetos culturais em editais estaduais e federais, incluindo a Lei Paulo Gustavo (Bahia e Ipatinga), SECULT-AM e o Fundo Estadual de Cultura do Amazonas.
Seu trabalho se destaca pela potência narrativa, engajamento com questões sociais e raciais, e pela valorização de vozes e territórios historicamente marginalizados no audiovisual brasileiro.

Foto Circular de Rodrigo Chagas

Rodrigo Chagas

Jornalista com mais de uma década de atuação focada em pautas socioambientais, com formação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ocupa a posição de editor-chefe executivo do jornal Brasil de Fato, acompanhando de perto conflitos ambientais no Brasil e no mundo, com especial atenção a povos indígenas, comunidades quilombolas, agricultura familiar e trabalhadores urbanos e rurais.
Também atua como diretor, roteirista e repórter em produções audiovisuais com enfoque em mudanças climáticas, agrotóxicos e violações de direitos humanos. É diretor do premiado curta Castanhal, vencedor do Júri Popular no FICA 2022, com exibição em diversos festivais na América Latina e Europa.
Antes de sua atuação no Brasil de Fato, realizou investigações para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre cadeias produtivas na Amazônia. Fundou a associação de jornalistas MARUIM e é autor do livro-reportagem Colômbia – Movimentos pela Paz (2014). Também coordenou a edição e projeto gráfico do livro Da Rua dos Pretos à Comunidade Quilombola do Morro do Boi (2015), resultado de oficinas de escuta e memória em Santa Catarina.
Com experiência em narrativas ambientais e direitos humanos, participa frequentemente de debates e mesas temáticas, integrando também ações como o circuito Cinema e Direitos Humanos, promovido pelo ICEM e o Ministério da Cidadania.